Viagem: Uma questão de confiança

Como dirigir à distância as viagens dos seus filhos sem a presença paterna.

Viajar sem os pais é um grande acontecimento na vida da criança. Por isso, precisa ser uma decisão tomada com muito cuidado pelos pais. Existem duas maneiras seguras de se permitir uma viagem dos filhos sem a assistência paterna: a) em excursões programadas com agências de viagens e b) com pais de colegas. Ainda assim, em ambos os casos, é preciso se tomar certos cuidados.

No caso de viagens em excursões, é sempre importante saber que a empresa é confiável e que adultos serão responsáveis pela segurança dos seus filhos durante a viagem. Procure saber minuciosamente o tipo de passeio e quais são as regras estabelecidas nele, seja um acampamento ou uma visita a um parque de diversões, e como entrar em contato com os responsáveis pela excursão em alguma eventualidade.

Em viagens com pais de amigos, a questão principal permanece a mesma: confiança. Saber quem são esses pais e que tipo de educação dão aos seus filhos é importante, pois durante alguns dias esses pais estarão cuidando dos seus filhos, e é preciso saber dirigir isso à distância.

Além disso, é preciso que os pais orientem a criança desde os primeiros anos de vida para prepará-la para o convívio com outras crianças e outros adultos sem o porto seguro dos pais, sabendo lidar com imprevistos e aproveitando sua liberdade com responsabilidade.

A primeira viagem sem os pais pode ser considerada uma das primeiras grandes experiências sociais da criança, já que ela terá que lidar com as situações e decidir por si mesma. Mas como saber quando ela está pronta para isso?
Certamente não existe uma idade específica em que a maturidade chegue, vai depender de cada indivíduo, mas existem certas dicas que podem ser seguidas no intuito de preparar a criança para saber interagir socialmente.

Segundo a psicóloga Edna Z. J. Alves, a assistência dos pais precisa ser desde os primeiros anos de vida, ensinando valores éticos e morais que vão construir o caráter social do filho.

“Toda vez que você fala das coisas que a criança pode ou não pode fazer, você já está ajudando a construir esses valores. Situações que parecem banais, como ensinar a respeitar a vez do outro de brincar no escorregador, serão levadas como lição pelo resto da vida, por isso é sempre importante destacar esses valores, para que essa criança cresça sabendo definir os seus próprios princípios individuais”, destaca Edna.

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