Protegendo bebês e crianças do sol

Hoje já se sabe que a proteção da pele deve começar desde pequeno. Preste atenção em algumas regrinhas e evite que você e seu filho se prejudique por causa do sol.

Hoje já se sabe que a proteção da pele deve começar desde pequeno. Crianças e bebês de todas as idades devem estar devidamente protegidos dos raios solares, especialmente no verão.

ATENÇÃO!
Bebês com menos de 6 meses de idade não devem utilizar protetor solar. Mesmo aqueles cujas embalagens mencionarem que se trata de uma versão “Baby”.

O que fazer então? A recomendação geral é de que nessa idade bebês não devem frequentar as praias, a não ser nos horários logo após o nascer do sol (até 8 horas da manhã) ou logo antes do pôr do sol (após 18 horas), horários da região sudeste do Brasil.

Entre os 6 meses e dois anos bebês devem utilizar os protetores específicos para bebês, ou seja, as versões “Baby”, e idealmente o fator de proteção deve ser 30 ou acima (acima de 30, somente se indicado pelo dermatologista).

Após os dois anos as crianças já podem utilizar os mesmos protetores dos pais, porém existem no mercado as versões “Kids” que oferecem alguns atrativos para estimularem o uso pelas crianças.

O Consenso Brasileiro de Fotoproteção recomenda que o banho de sol deve ser sempre feito com proteção solar e na ausência dele deve-se evitar tomar sol.

O sol das 10 às 14 horas deve ser evitado. No horário de verão a restrição se estende até às 15 horas. Nesse período os pais devem oferecer atividades que não sejam ao ar livre. Se não tiver jeito e a criança estiver na praia ou piscina nesse período os pais devem seguir com cuidado as orientações profissionais.

Criança deitada tomando banho de sol em horário inadequado - GettyImages

O melhor filtro solar para as crianças é o filtro físico. Segundo o dermatologista Omar Lupi, Presidente da Sociedade de Dermatologia do Rio de Janeiro, ele é mais eficaz, pois contém dióxido de titânio. “Por conter essa substância o filtro fica com um aspecto esbranquiçado e os adultos não gostam de usar. Mas para a criança, não há nenhum problema. Elas podem até usar os filtros coloridos, que deixam a pele rosa, azul”, indica o doutor.

O fator de proteção do filtro vai depender da cor de pele da criança. Os mais clarinhos devem usar filtros com proteção de 30 ou mais (acima de 30, somente se indicado pelo dermatologista). Já os mais morenos podem escolher os filtros com fator 15 de proteção. Esses produtos devem ter proteção UVB e também UVA.

Os pais devem aplicar o filtro na criança pelo menos 20 minutos antes da exposição ao sol, em camada dupla. “Eles devem passar o filtro na criança, esperar um minutinho, e aplicar uma segunda camada”, ensina o Dr. Lupi. Isso deve ser feito a cada duas horas.

Se a criança estiver exposta ao sol no horário de pico, ela deve usar chapéu com aba ou boné para reforçar a proteção. Colocar uma camiseta de algodão, que permite a transpiração da pele, também é uma boa ideia. Hoje já existe até tecidos com protetor solar. “Esses tecidos são tratados com produtos que bloqueiam a radiação do sol. Podem ser lavados várias vezes e continuam com a proteção”, conta o dermatologista.

Todos esses cuidados devem ser observados em qualquer lugar onde a criança ficará exposta ao sol, como parques, quintal de casa, piscina, etc. Não coloque em risco a saúde de seu filho. Esses são cuidados simples que não requerem grandes sacrifícios, portanto não há desculpas que justifiquem a falta de cuidados.

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