Em busca da cura da cólica

Muitos bebês sofrem com a cólica, motivo que faz a mamãe padecer ao não conseguir amenizar as dores do seu pequenino. Geralmente são choros fortes e sem razão. O bebê já está trocado, sem frio, sem calor, está alimentado e mesmo assim o choro acontece.

A cólica é caracterizada por choro intenso em crianças com até três meses de vida, sem razão, por pelo menos três horas por dia, três vezes por semana e afeta 15% dos recém-nascidos.

O lado bom é que um estudo da Universidade do Texas, Estados Unidos, relata ter identificado a bactéria causadora das tão temidas cólicas. O nome desse bichinho danado é Klebsiella, que pode ser encontrada na boca, pele e intestinos dos bebês.

Segundo J. Marc Rhoads, professor de pediatria na Universidade do Texas e principal pesquisador do estudo, essa bactéria pode causar uma inflamação nos intestinos, desencadeando a cólica.

Com essa descoberta, estudos podem ser direcionados ao tratamento das cólicas que comprometem tanto as nossas crianças. Crianças que não se alimentam exclusivamente do leite materno tem maiores riscos de terem cólicas do que as alimentadas no peito.

Massagem, um bom “remédio” – O tratamento hoje em dia para as crianças que ingerem as fórmulas de leite é o consumo de leite em pó hipoalergênico, mas nada foi provado que dê resultado. Outras tentativas são massagens diárias para evitar as cólicas.

Outra informação importante nessa pesquisa é que os bebês estudados que não tiveram cólicas têm uma variedade maior de bactérias no organismo do que os bebês que apresentaram cólicas, indicando que muitas delas são importantes para nós.

Os pesquisadores acreditam que o uso de probióticos deve controlar a inflamação nos intestinos, diminuindo as cólicas, mas um estudo mais profundo deve ser realizado para provar essa teoria.

Dicas

O aleitamento materno deve ser exclusivo até os seis meses de vida, podendo minimizar ou mesmo evitar a cólica.

Outros alimentos que não sejam o leite materno podem causar alergias e assim provocar cólicas

Mesmo que ainda não seja provada a sua eficácia, massagem na barriga do seu bebê não fará mal algum e aumentará o vínculo entre vocês.

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